segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A ATUAL REVOLUÇÃO IRANIANA: Como os Mulás estão conduzindo a Nação a Jesus!


O artigo que segue é parte de uma série que postarei nos próximos dias. Os artigos descortinam para nós, observadores externos e distantes, algo que Deus está fazendo em sua soberania dentro do Irã, um país chave do Oriente Médio e que pode espalhar-se para outros países. Leia, maravilhe-se, adore o Deus amoroso que busca as nações, interceda pelo Irã, e espalhe esta boa notícia.


“A única maneira de pará-los é matando-os”. Este parece ser o atual consenso do Governo nacional, a respeito da ‘sua preocupação com o crescimento do movimento cristão que está se espalhando por toda nação. Está sendo preparada uma lei que tornará crime, passível de pena de morte, para quem abandonar o Islamismo.

Estas medidas estritas surgiram para deter a onda crescente de insatisfação com o Islamismo entre os jovens persas, resultantes da Revolução Islâmica de 1979. Atualmente, parece que o Irã está na iminência de uma outra revolução, ironicamente causada pela anterior, porém, esta com Jesus no centro. A história de como isso aconteceu talvez seja um dos exemplos mais intrigantes da soberania de Deus trabalhando para realizar seu imutável propósito entre as nações.


Um pouco de pano de fundo

No início da década de 60, há apenas duas décadas antes de o Irã tornar-se completamente fechado para o trabalho missionário, um grupo de missionários americanos começou a trabalhar entre a comunidade armênia persa em Teerã. A maioria destes armênios persas era descendente de um exílio forçado para o Irã sob o Xá Abbas. Com o passar dos séculos eles desenvolveram uma cultura única, dialeto e aparência à medida que foram assimilando a cultura da sua nação hospedeira. Os missionários reconheceram o potencial destes armênios persas funcionarem como um “povo-ponte” entre o Islamismo e o Cristianismo e, assim, começaram a trabalhar entre eles com isso em mente.

Este palpite orientado pelo Espírito mostrou-se correto. Um dos primeiros cinco discípulos do grupo de missionários americanos era um homem chamado Haik Hovsepian. No final da década de 60 ele recebeu um chamado de Deus para ir como missionário à província de Mazandaran, ao norte do país, com o propósito específico de começar um trabalho entre os muçulmanos. Embora ele fosse oficialmente enviado pela igreja de Teerã para este propósito, o seu coração para com os muçulmanos era tal que poucos da comunidade armênia persa compreendiam naquele tempo. A maioria achava que ele estava desperdiçando seu tempo. Entretanto, em 1976, depois de oito anos de labor, cinco igrejas domiciliares haviam sido estabelecidas com aproximadamente 20 convertidos vindos do Islamismo. Embora fosse apenas um pequeno começo, de algum modo Haik tinha um sentimento de que Deus estava edificando o fundamento para um trabalho muito maior. Sendo dotado musicalmente, um dos maiores investimentos que ele fez pensando no futuro da Igreja Persa foi a composição e tradução de mais de 150 músicas de adoração na língua farsi. De acordo com as pessoas que o conheciam, ele previu que aquelas músicas seriam entoadas por milhões de crentes.

Em 1981, A Igreja Persa em Mazandaran tinha crescido e chegou a ter quase 60 membros e muitos líderes estavam surgindo. Naquele ano pediram a Haik que retornasse a Teerã para tornar-se o líder do Concílio de Ministros Protestantes. A sua indicação para este posto foi muito oportuna para a igreja no Irã. Somente dois anos depois o governo iraniano foi tomado pelo aiatolá Khomeini, (um líder islâmico com uma visão de islamização do Irã), e a igreja emergente no Irã estava começando a sentir a pressão da hostilidade crescente do governo.

Entretanto, ao mesmo tempo, a igreja no Irã não era o único grupo a ficar irritado sob o novo regime. O próprio povo persa estava começando a reagir de maneira negativa às duras restrições impostas com a implementação da lei islâmica. Uma rebelião silenciosa entre os jovens (70% da população do Irã tem menos de 30 anos) estava começando a ganhar corpo. Entre esta faixa etária, se o governo proibisse algo, eles faziam. Quando o governo começou a confiscar Bíblias, eles mal podiam esperar para conseguir uma. Vagarosa, mas continuamente, uma solidariedade foi sendo construída entre os crentes armênios perseguidos e os jovens “perseguidos” do Irã. Em desafio à lei, Haik começou a encorajar as igrejas evangélicas armênias a abrir suas portas aos persas e realizarem seus cultos na língua farsi. À medida que novos convertidos persas começaram a encher as igrejas, o governo emitiu um ultimato exigindo que todos estes novos crentes fossem denunciados. Em resposta a isso, Haik corajosamente reuniu as igrejas para enviar uma resposta unificada ao governo: Nós nunca nos submeteremos a tal exigência!

2 comentários:

Jonathan W disse...

O blog ta bacana pai, continue fuçando e postando hehe. Abraços!

Unknown disse...

Li e gostei do que escreveu e senti-me muito feliz, e como seu filho Jonathan observou: continue este trabalho de vida do país, e eu complemento que me ajudará a entender e louvar a Deus os Seus maravilhosos Caminhos.
Fico muito feliz com a força que Deus dá a vocês enfrentarem as dificuldades e estou sempre a desejar para que nada seja em vão em suas vidas, na vida dos que esperam crescer no Senhor Jesus através de vocês.
Quero que saibam que estamos firmes com vocês. IEL Maringá